sábado, 25 de abril de 2015

GENÁRIO ALVES FONSECA, CRIADOR DA TV UNIVERSITÁRIO - NATAL

Nascido em 12 de janeiro de 1923, Genário Alves Fonseca foi um soteropolitano que fez história no território potiguar. Enquanto Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – no período de 1971 a 1975 - prestou louváveis contribuições ao desenvolvimento da educação e cultura da região, mudando o perfil do ensino público superior no âmbito deste Estado. 

Farmacêutico de formação, ingressou na UFRN em 1961, como professor da Faculdade de Farmácia, ocupando depois o cargo de diretor do Laboratório Farmacêutico de Produção Industrial. Em 1971 assumiu a Reitoria e durante sua gestão implantou o Campus Universitário no ano de 1972. Antes, as sedes das faculdades eram espalhadas pela cidade. Também nesse ano, a UFRN implantou a Televisão Universitária, pioneira no Estado. 

Outra realização marcante

da sua gestão foi a interiorização da Universidade, com a instalação, em 1973, do primeiro Núcleo Avançado, na cidade de Caicó. Nesse período também foram realizados convênios com a Sudene, com a Organização Pan-Americana de Saúde e com a Comissão de Energia Nuclear.

O atual Reitor da UFRN, José Ivonildo do Rêgo, publicou nota no site da universidade sobre Genário Fonseca. “O universo humano é feito de figuras, cujas vidas ganham realce na medida em que delas fazem um constante exercício de lutar. O ex-reitor Genário Fonseca foi uma dessas figuras. Com a grave incumbência de substituir o reitor Onofre Lopes num momento em que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte dava os primeiros passos em sua expansão, liderou a vinda dos diversos núcleos espalhados pela cidade para o atual Campus. E a despeito das dificuldades, próprias do período discricionário vivido pelo país e pelo estado, iniciou a implantação que certamente se soma à tarefa de criação dos pioneiros. Ante seu falecimento quero, em nome da Instituição, transmitir aos seus familiares e amigos o nosso mais sentido pesar e o reconhecimento da sua participação nessa obra”.

Genário Fonseca exerceu outros ofícios não menos relevantes: professor da própria Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi Major da Aeronáutica, Conselheiro efetivo do Conselho Federal de Farmácia, Diretor e Membro Honorário da Faculdade de Farmácia da UFRN, Presidente – em quatro mandatos – do Conselho Regional de Farmácia, Presidente da Associação norte-rio-grandense de farmacêuticos – em dois mandatos. 

O historiador Luís Antônio Porpino destacou o tino empresarial de Genário Fonseca. “Como empresário, ele foi pioneiro em diversos setores. Entre eles, o aproveitamento  da mamona. Foi ele quem convenceu os empresários do sul e sudeste a investir na mamona”, disse Porpino.

Para os amigos, o traço forte de Genário Fonseca era a determinação e a lealdade. “Ele era um grande amigo. Um homem firme nos seus posicionamentos e leais às suas convicções. Deixou um belo legado de trabalho para os seus filhos”, disse  advogado, Joanilson Rego.

O empresário Paulo de Paula definiu-o como uma pessoa dinâmica e de personalidade forte.  “Nos conhecíamos há 35 anos e é uma pessoa que vai deixar saudade. Sempre foi um homem  proativo, forte e muito amigo dos amigos”, disse o empresário
Faleceu no dia 10 de fevereiro de 2010

FONTE – TRIBUNA DO NORTE

TVU NATAL, A PIONEIRA POTIGUAR

A TV UNIVERSITÁRIA DE NATAL FOI INAUGURADA NO DIA 5 DE DEZEMBRO DE 1972, FRUTO DE CONVÊNIO ENTRE O INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE), O GOVERNO DO ESTADO E A UFRN, NA ADMINISTRAÇÃO DO REITOR GENÁRIO ALVES FONSECA. O PRIMEIRO DIRETOR DA TVU FOI O ENGENHEIRO ADAUTO GOUVEIA MOTTA.
FONTE - CALENDÁRIO CULTURAL E HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO NORTE, DE VERÍSSIMO DE MELO

TVU NATAL

Fundada em dezembro de 1972, sendo uma das mais antigas emissoras educativas do Brasil e a pioneira no estado do Rio Grande do Norte, a TV Universitária, canal 05, é uma emissora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, afiliada à Rede Pública de Televisão, retransmitindo predominantemente a programação da TV Brasil. Criada inicialmente para atender ao projeto Saci, para ensino à distância nas escolas da rede estadual de ensino básico, a TVU, como é conhecida, possui uma rica história, embora também tenha passado por períodos críticos.

No seu início era ligada ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e voltada quase exclusivamente para a produção de tele aulas e programas para educação infantil. Para isso, possuía uma cobertura considerável, abrangendo várias cidades do interior, com exceção da região da serra de Martins, dadas as difíceis condições geográficas da região. Também construiu a primeira estrutura de transmissão de TV terrestre do RN, composta por diversas torres localizadas estrategicamente em serras (algumas ainda hoje utilizadas pelas emissoras comerciais), que recebiam em UHF e retransmitiam o sinal para o interior através do canal 05. Algumas escolas, de tão distantes, recebiam com o uso de baterias. Para operar todo esse sistema, e emissora dispunha de uma enorme equipe de técnicos que viajavam com jipes por todo o estado.

Com o passar do tempo a TVU diversificou sua programação, incluindo séries, programas musicais, esportivos e jornalísticos. Também desligou-se do INPE e passou a funcionar na rua Princesa Isabel, no Centro de Natal, no prédio que hoje abriga o Centro de Formação Cultural do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. O prof. Dr. Arnon de Andrade foi o primeiro diretor geral da TVU quando esta passou a ser responsabilidade da UFRN. Como tinha programação formada predominantemente por produções locais e alguns programas trazidos em fitas, a TVU funcionava como uma verdadeira indústria de televisão, fervilhando o tempo todo com o trânsito de atores, músicos, jornalistas e populares que formavam os auditórios. Lá foram produzidos vários programas que marcaram época na televisão potiguar, como o Canta Nordeste, o RN Notícias e o Memória Viva (exibido até hoje). Também por lá passaram alguns profissionais e personagens importantes do cenário local, como o falecido senador Carlos Alberto.

Em meados da década de 80, a emissora entrou em crise. Faltavam recursos para manter toda a estrutura de transmissão no interior, fazendo com que a cobertura fosse minguando. A produção de programas também foi ficando comprometida e o parque tecnológico obsoleto. O canal 05 manteve-se no ar na capital de forma quase precária, beneficiando-se da inauguração do Sinred, um sistema de emissoras educativas, capitaneada pela TVE do Rio de Janeiro, que mantinha uma programação única via satélite em rede. Nesse período, restaram no ar alguns poucos programas, como De Bar em Bar, Memória Viva, Repórter Cidade e a Santa Missa.

Em 20 de abril de 1995, o canal 05 começou uma nova fase. Mudou-se para o Campus Universitário da UFRN, em Lagoa Nova, um prédio moderno, com novos equipamentos, dois estúdios, e que hoje também abriga a FM Universitária e a AGECOM – Assessoria de Comunicação da UFRN. Com uma equipe de funcionários reduzida, em função da falta de concursos para suprir as funções, passou a contar com a colaboração de alunos do curso de Comunicação da UFRN e com parcerias de instituições para a produção de programas. A emissora iniciou uma nova programação, entrando em rede com a TV Cultura de São Paulo e mais recentemente com a TV Brasil. Nos "fades" da programação via satélite, passou a inserir programas locais, como os Grandes Temas e o TVU Notícias. No início de 2007 a TVU também teve a cobertura de seu sinal ampliada, com a inauguração de seu novo transmissor de 10 Kw, instalado no morro de Nova Descoberta.
FONTE - SITE DA TVU

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É PRECISO SABER USAR DA LIBERDADE. COM ELA CENSURAMOS OU APLAUDIMOS O QUE DEVE SER CENSURADO E O QUE DEVE SER APLAUDIDO. MAS NÃO PODEMOS ABUSAR DESSE PRIVILÉGIO PARA ASSUMIR ATITUDE QUE NÃO CONDIZEM COM A CIVILIDADE OU COM A DECÊNCIA. VERIFICAMOS QUE A IMENSA MAIORIA DOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO PERTENCEM A GRUPOS POLÍTICOS, DAÍ AS "INFORMAÇÕES" NA MAIORIA, NÃO POLÍTICAS E SIM, POLITIQUEIRAS, OU SEJA, UM GRUPO QUERENDO DERROTAR O OUTRO. É UMA VERGONHA! QUEM ESTÁ NA SITUAÇÃO, O POLÍTICO PODE SER O PIOR DO MUNDO, MAS PARA EMPREGADO ELE É O DEUS DA TERRA; NO LADO DA OPOSIÇÃO, O RADIALISTA OU JORNALISTA PASSA PARA A POPULAÇÃO QUE O GOVERNO NÃO FAZ NADA, PORÉM, NO INSTANTE QUE O PODER EXECUTIVO PASSA A INVESTIR NO TAL MEIO DE COMUNICAÇÃO, ATRAVÉS DE PROPOGANDA OU DAR UM CARGO COMISSIONADO AO DONO, AÍ, LOGO JORNAL, A EMISSORA E A TELEVISÃO MUDA O DISCURSO. DAÍ, COMO FICA O COMUNICADOR QUE ANTES FALAVA MAL DE TAL POLÍTICO, TER QUE PASSAR A ELOGIÁ-LO!!!